Sociedade Transformar

10 de setembro de 2022

30 horas depois … graças a minha agente de viagem

Era para ser uma conexão tranquila, sem correrias e estresse com fila na imigração. Mas o deus das tempestades tinha outros planos…

Numa viagem do Rio de Janeiro para Nova York, planejada para passar apenas quatro dias com a família, a conexão em Miami se transformou numa sequência de episódios dignos de um melodrama. Na manha de sexta- feira, o voo internacional chegou no horário, a fila na imigração lenta mas dentro do previsto, mala despachada me aguardava na esteira. Em menos de 2 horas já tinha re-despachado a mala para seu destino final e seguia tranquila para o portão de embarque do próximo voo. Só que ele havia sido cancelado e a American Airlines havia me transferido para voo similar, 8 horas mais tarde. Nova previsão de chegada em La Guardia passava para 22h de sexta.

Mas haviam 5 voos similares partindo antes naquele dia. Fui ao Centro de Atenção a Clientes pleitear a mudança de voos. Sem chances de confirmar, todos lotados. No máximo poderia ficar nas listas de espera de cada um e aguardar a hora de cada embarque. Bem, com o voo das 19:40h confirmado, não tinha nada a perder em ficar em stand-by.

No primeiro voo às 12h tinha chances mas entraram pilotos e comissários no voo e ocuparam as vagas. O voo das 14h também foi cancelado. O das 16h lotado! Finalmente consegui vaga no voo das 17h. Já era um avanço: chegaria em LGA antes do novo horário previsto de saída de Miami.

Todos acomodados num avião lotado. Vários, como eu, felizes de retomar à  viagem. Já na boca para decolar vem a novidade: fortes tempestades caiam em Washignton DC e as rotas que passam por lá tinham sido fechadas. Ficamos cerca de 90 minutos ali, parados, para depois retornar ao gate. O caos no aeroporto com os atrasos e cancelamentos só aumentava. A fila para reagendar voos enorme, com previsão de 3 a 4 horas para ser atendido.

Meu telefone avisa notificação da American Airlines. Eu havia sido automaticamente realocada, saindo as 20:40h de Miami para Orlando, onde pegaria um voo às 5 da manhã do dia seguinte para Charlote e pegaria finalmente um voo para LGA onde chegaria às 9h da manhã de sábado. Ok, seria uma noite longa, mas era uma solução. Sai correndo pelo terminal, já que o voo estava previsto para sair em 15 minutos na outra extremidade do longo terminal D.

Chego esbaforida, mas feliz de voltar a partir rumo ao destino. Mas tem algo errado. No portão indicado estava outro voo. Ok, trocaram de gate. Quando volto a conferir a notificação recebida descubro que a alteração era para iniciar a longa viagem no dia seguinte. Ou seja, passaria o sábado inteiro em Miami e só chegaria à Nova York na manhã de domingo!! Volta para fila para reagendar voo. Aquela solução era muito ruim.

Então recebo mensagem de minha agente de viagens, que também havia sido notificada da troca e foi, manualmente, buscar melhor solução. Super-profissional e me conhecendo bem, já estava com a American Airlines na outra linha fechando uma solução alternativa: voar na tarde de sábado para Nashville e fazer uma conexão de 90 minutos para JFK, chegando sábado às 20h. Lógico que aceitei. Precisava ver uma solução no fim do túnel.

Voos trocados, ela me ajudou na reserva do hotel. Acabei ficando no único hotel na área do aeroporto. Não queria saber de táxi ou transfer. Queria tomar banho e relaxar de um longo dia.

Ah, mas e a mala despachada? Fui no Centro de Atenção a Clientes que cuida de malas. Outra fila enorme, apenas um atendente. Resolvi ir perguntar direto se era possível reaver a mala. Sim, respondeu ele. “Mas a senhora tem de entrar na fila e quando chegar a sua vez eu preencho um formulário. Então o pessoal do depósito vai procurar por ela e quando encontrar nós avisamos para senhora vir retirar. Só que o tempo médio tem sido de 20h para eles encontrarem as malas.” Desisti! Pedi aos guardiões das malas que cuidassem da minha e que ela chegasse bem ao destino.

Não sou do tipo melancólico, mas a esta altura do dia as características deste temperamento começavam a aflorar. Já no hotel descubro que cerca de 1.500 voos foram cancelados naquela sexta-feira, por conta das tempestades na costa este dos EUA. Aquela noticia acalma meus sentimentos.

Na manhã de sábado, um pouco refeita da maratona da véspera, vejo que meus voos estão nos horários previstos. Vou cedo para o portão de embarque pensando nas longas filas da segurança. O aeroporto parece mais tranquilo. Reconheço algumas caras da véspera, que junto comigo buscavam chegar à Nova York.

Penso na mala, vou no Centro de Atenção a Clientes e sou informada que a mala não está no depósito em Miami. Mas não sabem informar onde está… Em seguida minha agente me manda a mensagem – conforme o sistema, a mala chegou em La Guardia. Só que depois ela recebeu a informação que a mala iria nos mesmos voos que eu… só vamos descobrir em JFK.

 

Aguardo pacientemente no portão pelo primeiro voo do dia. Um pequeno atraso, mas fico tranquila porque tenho 90 minutos para fazer a conexão.

Só que neste voo outra tempestade: chovia muito quando chegamos em Nashville – o voo teve de aguardar uma brecha para poder pousar. E aí ficamos parados num acostamento porque não tinha portão liberado. Começa uma segunda espera. Aplicativo da American Airlines me notifica que meu voo seguinte está prestes a partir e que posso perdê-lo! Aí perco a paciência e vou lá na frente reclamar com comissários. Eles tentam me acalmar dizendo que o voo que seguiria para Nova York ainda não tinha pousado. Inicialmente acredito, mas recebo segunda notificação que perderia o voo. Consulto outros sites de controle de voos e tenho a confirmação que a aeronave seguinte já estava no solo e que tinha previsão de partir em 15 minutos. Daí volto a reclamar com comissários, mas desta vez falando alto para que outros passageiros na mesma situação tomem consciência do problema e também reclamem.

Não sei se foi o pequeno motim que provoquei, ou não, o certo é que apareceu uma vaga para nosso avião. Eu e outros passageiros saímos correndo pelo aeroporto de Nashville e 10 minutos depois estávamos acomodados no voo rumo à Nova York.

E a mala? Bem, ela não chegou comigo à JFK… Outra fila enorme para saber da mala. Novamente vou lá na frente para perguntar se poderia confiar no registro do aplicativo que dizia que a mala estava em LGA. O atendente, estressado, respondeu; “Por que não?”  Sim, pensei, por que não confiar? Saio esbaforida para pegar o taxi para ir para o outro aeroporto. Em LGA estava tudo tranquilo e muitas malas arrumadinhas em grupos. Atendente calma recebe meu ticket de bagagem e me indica onde estaria minha mala. Sim, ela estava la. Ufa!

As 23h de sábado finalmente chego ao meu destino. Mais de 30 horas depois do planejado e com a mala.

Mas lembra que era uma viagem curta? Dai um novo capitulo do melodrama. Novamente entra em cena minha agente de viagem para conseguir que o voo de volta seja alterado, sem pagar multas… depois de muita conversa e certa pressão, voo reagendado. Posso aproveitar a viagem e estar tranquila com meus familiares por mais uns dias.

O mais importante deste longo relato foram os aprendizados:

Por fim, e não menos importante, o suporte profissional da minha agente de viagens – Christine Weber da Amstel Tour. Sem as suas intervenções, a história teria sido outra. Provavelmente teria passado muitas horas a mais nesta maratona. Obrigado, Chris!

 

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